Ao contrário de nós, os japoneses metem sempre o verbo no final da frase, sempre. Isto é uma das diferenças que existe entre a nossa língua e a língua deles. Mas existem muitas mais, prestem atenção a esta.
Vamos considerar a seguinte frase:
O gato apanhou o rato.
Nesta frase temos como sujeito o "gato" e como complemento directo o "rato".
Para nós, portugueses, a ordem das palavras é essencial para o significado da mesma. Se trocarmos a ordem da frase citada acima ficaria assim:
O rato apanhou o gato.
Nesta frase o "rato" é o sujeito e o "gato" é o complemento directo. Ora, isto para nós não faz muito (ou nenhum) sentido.
Os japoneses não têm esta "rigidez" com a ordem das palavras. Eles podem trocar a ordem entre o sujeito e os complementos como bem entenderem desde que o verbo esteja sempre no final da frase.
O que faz com que os japoneses tenham esta "liberdade" de alterar a ordem de palavras são 2 partículas. Partículas estas que indicam o que é sujeito e o que é completo, podendo assim deixá-los trocar a ordem das palavras, pois no final o sentido será igual.
Em japonês, a partícula が marca o sujeito e を, o complemento directo.
猫が ねずみを 捕まえました - O gato apanhou o rato.
Vejam outro exemplo:
カラスが とうもろこしを 食べます
とうもろこしを カラスが 食べます
Corvos comem milho.
E pronto, é tudo. Espero que tenham gostado.
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