
Neste caso o Okuribito é o jovem Daigo (Masahiro Motoki). Ele prepara os mortos para a sua última e mais sagaz jornada.
Como é ele chegou esta profissão?
Foi demitido de uma Orquestra Sinfônica. Porém como ainda acreditava no seu potencial individual, sem nunca desvalorizar o grupo, comprou um caríssimo violoncelo e tentou salvar a Orquestra. Sendo todo o seu esforço e amor à sua arte em vão.

Nos entre tantos inicia-se a saga familiar deste filme. Ele não é capaz de revelar à sua mulher que havia sido despedido e que ainda por cima acumulara uma divida tremenda. A situação descontrola-se e este é obrigado a vender o seu novo violoncelo e mudar-se para o interior, para uma casa que a sua sogra havia deixado em herança.
Com esta viragem de rotinas, Daigo não encontra emprego como músico, e como recurso encontra serviço como preparador de defuntos numa funerária. Sendo que neste filme, essa preparação é encarada como um ritual de grande força espírita e emanando uma profunda tradição, contemplação e respeito.

E assim Daigo descobre o seu estado de graça. A sua solução para encarar a vida, sempre pensando na Partida poética.
Eu podia falar à vontade 2h para vos convencer a ver o filme..
Mas nem vale a pena. Se lhe derem um oportunidade, o filme fala por si. E esta capacidade nem todos os realizadores têm.. Recomendo!

[Este filme foi galardoado com o Oscar de melhor filme estrangeiro, em 2009]
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